Alerj: Representante da UPPES defende aplicação da lei sobre Psicologia e Serviço Social na rede estadual

Opinião

A presidente da UPPE-Sindicato, Teresinha Machado da Silva, ressaltou a importância da Lei 13.935/2019, que instituiu a oferta de psicologia e serviço social nas escolas da Rede Pública Estadual. A educadora, que também é formada em Serviço Social, destacou que essa tem sido uma das reivindicações da UPPES, nos últimos anos. “O estudante passa muito tempo na escola e necessita de uma atenção especial, além de um acolhimento. Precisamos observar não apenas o ensino, mas também as questões sociais e emocionais dos alunos e isso é responsabilidade do Estado. Os problemas de casa, muitas vezes, se refletem no desempenho educacional”, frisou.

Segundo ela, é muita responsabilidade atribuir apenas ao professor  o acolhimento ao estudante. “O professor sozinho não pode dar conta de tudo isso. Ele precisa de um apoio técnico e esses profissionais são necessários. Cada sala de aula tem um número expressivo de alunos e cada qual com suas particularidades. Por isso, continuaremos na luta para que essa lei seja cumprida”.

 Alerj: Representante da UPPES defende aplicação da lei sobre psicologia e serviço social na rede estadual

A oferta de Psicologia e Serviço social na rede estadual de ensino foi tema de debate da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quinta-feira (05/05). A audiência pública contou com a participação da representante da UPPE-Sindicato, Luciane Azevedo, que defendeu a aplicação da lei que determina a atuação destes profissionais, nas escolas estaduais. A equipe técnica da Secretaria de Estado de Educação participou do debate, além de representantes dos Conselhos, Ministério Público e estudantes.

A professora Luciane Azevedo, que representou a presidente da UPPES, Teresinha Machado da Silva, salientou a necessidade de garantir o cumprimento da Lei nº 13.935 para assegurar a qualidade do ensino na rede estadual. Segundo ela, a atuação dos profissionais é fundamental para o acolhimento social e psicopedagógico, além da garantia de permanência do aluno na sala de aula. “Embora as políticas sociais e educacionais estejam inseridas no meio de um contexto, é perceptível que essa presença dos profissionais do serviço social e psicologia é muito pequena nas escolas, o que mostra a ineficiência de muitos projetos sociais, devido à alta demanda da comunidade escolar. Temos recebido, frequentemente, diversos professores que se afastaram por problemas psicológicos devido à violência que enfrentam nas salas de aula, diariamente. Professores que lecionam com medo, o que prejudica o andamento do processo de aprendizagem”, afirmou

De acordo com a sindicalista, “É fundamental a presença desses assistentes sociais e psicólogos escolares para que eles auxiliem no desenvolvimento pessoal, no processo de ensino-aprendizagem, nas questões comportamentais e emocionais  e também auxiliem todos os agentes envolvidos nos processos escolares, alunos, pais e toda comunidade escolar, sobretudo, nessa perspectiva no cenário pós-pandêmico, cujo impacto do isolamento foi extremamente prejudicial”, afirmou.

 

Presidida pelo deputado estadual Flavio Serafini, a audiência pública contou com a participação de representantes do Ministério Público, Conselho Regional de Assistência Social, Conselho Regional de Psicologia, Sindicato Estadual dos Assistentes Sociais, além de representações da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).