Tendo em vista que o Estado do Rio de Janeiro registrou superávit de R$ 2,2 bilhões, no primeiro quadrimestre de 2024, de acordo com dados do Relatório de Gestão Fiscal apresentados em audiência pública realizada, no último dia 11, pela Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a UPPE-Sindicato, através de ofício, cobrou esclarecimentos do governo do estado acerca do compromisso firmado em 2022, através da Lei 9.436, publicada em 14 de outubro de 2021, cuja previsão de recomposição salarial foi de 26,11%, referente ao IPCA acumulado entre setembro de 2017 e dezembro de 2021, que começou a ser cumprida em janeiro de 2022 e que deveria ser paga em três parcelas (6,5% -2023 e 6,5%-2024).
As perdas vêm acontecendo de forma cumulativa, sem que o governo tenha o mínimo de preocupação em assegurar a manutenção da dignidade da categoria do magistério, a qual tem enfrentado inúmeras dificuldades financeiras.
É inadmissível que o Rio de Janeiro, um dos Estados mais ricos da Federação, pague um dos piores salários do Brasil para os educadores da rede estadual.
A reivindicação foi enviada ao governador Cláudio Castro, à secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto; ao secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Lobo; ao secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, bem como ao presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), deputado Alan Lopes.